A série "GAIJIN, o pequeno guerreiro" teve uma vida efêmera (2007/2008) com pouco mais de 30 tiras (19 presentes nesta edição) em seu Tomo I, com circulação nos sites Tiras Nacionais e Ronin 47.
Fui convidado na época por meu colega de profissão (a outra, a de educador) para assumir a empreitada de dar vida a uma série protagonizada sobre o Japão Feudal, conteúdo do site de Marcos Araújo "Ronin" (ver Origami), topei o desafio e apesar da dificuldade em manter a periodicidade da tira, acredito que a tarefa foi cumprida a contendo, mesmo com minhas liberdades criativas tendo levado a série por um outro rumo, bem diferente do idealizado por meu mestre shogun, e se este não gostou, soube ser honrado e leal como um verdadeiro samurai e ficou com sua katana na bainha, ou seja, de bico fechado.
Diferente do que foi exposto em POTYLÂNDIA, GAIJIN me proporcionou experimentar bastante, principalmente no tocante a utilização de programas como o CorelDrawn em minha produção, algo inimaginável na época fanzineira, onde tudo era literalmente artesanal (o letreiramento sofrível e os balões exagerados já são menos frequentes nesse estágio).
Apesar do título, GAIJIN não narra a história de um ocidental no Japão e sim o contrário, pretendia contar as desventuras de seu protagonista, Jujubai Yangu, pelo mundo à fora em busca de encontrar o sentido da vida: missão que lhe fora confiada por seu sensei e indispensável para ele se tornar um legítimo samurai de fato e de direito.
O Tomo I, no entanto, destina-se a contar a sua formação e treinamento desajeitado em busca do domínio sobre as artes marciais. Revisitá-lo depois de tanto tempo foi muito gratificante. Primeiro por perceber que ele não está desatualizado e segundo por ser mais um estímulo ao meu retorno a prancheta. Nem só de cangaceiros é feito o meu trabalho (ver Carcará) e isso me anima!
Rótulos, só nas latas de cervejas! Banzai!
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