UM GRANDE COMPOSITOR BRASILEIRO
Você deve estar pensando que eu estou louco, não é? Quem é esse Julinho não-se-donde? E ainda por cima é compositor?
Sei não...
Calma gente. Eu disse a verdade.
Julinho da Adelaide é um dos maiores compositores brasileiros de todos os tempos, e você... é, você mesmo, com certeza, conhece a figura.
Vamos por partes, assim nós nos entendemos melhor...
Na décade de 70, no Brasil, o regime militar censurava quase tudo que era lançado por alguns de nossos artistas. E o pior é que a censura tinha a mania feia de "marcar a cara" de muitos deles.
Exemplo disso foi nosso memorável Francisco Buarque de Hollanda.
Qualquer coisa que ele lançava era rapidamente censurada e retirada das prateleiras. Chico tinha um inimigo bastante poderoso na época, Ernesto Beckmann Geisel - o cara da foto a esquerda - que era o quarto presidente do regime militar brasileiro. Geisel se esforçava ao máximo para que qualquer show ou música de Buarque fosse devidamente proibido em qualquer parte do país.
O detalhe curioso desse ódio de Geisel é que sua filha, diz a lenda, adorava Chico Buarque. E a garota tentava, como uma verdadeira tiete, conseguir discos ou assistir os shows do compositor.
Tá, tudo bem, você quer saber o que isso tem a ver com o Julinho que eu mencionei no início?
Fácil, fácil gente....
Voltamos a falar no Buarque. Dada a situação, onde qualquer coisa que ele cantasse ou gravasse seria censurada, Chico decide criar um personagem fictício. Adivinha o nome dele?
É isso mesmo: Julinho da Adelaide!
Com esse pseudônimo, Chico Buarque conseguiu gravar algumas músicas sem enfrentar quase nenhuma oposição por parte da censura. Esse personagem inventado por Chico chegou, inclusive, a dar entrevistas e abrir uma pequena discussão verbal com seu criador em uma reportagem feita por Mario Prata.
Bom, como Julinho não tinha problemas com a censura, ele gravou uma canção com uma bonita mensagem subliminar. A canção chamava-se Jorge Maravilha e o refrão era mais ou menos assim:
Sei não...
Calma gente. Eu disse a verdade.
Julinho da Adelaide é um dos maiores compositores brasileiros de todos os tempos, e você... é, você mesmo, com certeza, conhece a figura.
Vamos por partes, assim nós nos entendemos melhor...
Na décade de 70, no Brasil, o regime militar censurava quase tudo que era lançado por alguns de nossos artistas. E o pior é que a censura tinha a mania feia de "marcar a cara" de muitos deles.
Exemplo disso foi nosso memorável Francisco Buarque de Hollanda.
Qualquer coisa que ele lançava era rapidamente censurada e retirada das prateleiras. Chico tinha um inimigo bastante poderoso na época, Ernesto Beckmann Geisel - o cara da foto a esquerda - que era o quarto presidente do regime militar brasileiro. Geisel se esforçava ao máximo para que qualquer show ou música de Buarque fosse devidamente proibido em qualquer parte do país.
O detalhe curioso desse ódio de Geisel é que sua filha, diz a lenda, adorava Chico Buarque. E a garota tentava, como uma verdadeira tiete, conseguir discos ou assistir os shows do compositor.
Tá, tudo bem, você quer saber o que isso tem a ver com o Julinho que eu mencionei no início?
Fácil, fácil gente....
Voltamos a falar no Buarque. Dada a situação, onde qualquer coisa que ele cantasse ou gravasse seria censurada, Chico decide criar um personagem fictício. Adivinha o nome dele?
É isso mesmo: Julinho da Adelaide!
Com esse pseudônimo, Chico Buarque conseguiu gravar algumas músicas sem enfrentar quase nenhuma oposição por parte da censura. Esse personagem inventado por Chico chegou, inclusive, a dar entrevistas e abrir uma pequena discussão verbal com seu criador em uma reportagem feita por Mario Prata.
Bom, como Julinho não tinha problemas com a censura, ele gravou uma canção com uma bonita mensagem subliminar. A canção chamava-se Jorge Maravilha e o refrão era mais ou menos assim:
Aperta o play porque descobrir não tem desperdício...
Vocês imaginam a cara do Geisel quando ouviu essa música?
Pois é...
Daí ficou explícito quem era a mente por trás do Julinho da Adelaide, um dos grandes compositores "esquecidos" da música tupiniquim.
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